O importante é que emoções eu vivi

Novembro 12, 2013


Eu não sabia porque do nada me bateu essa tristeza profunda e ou porque essa tristeza profunda bateu e eu voltei pra maior que já tive. Quanto tempo será necessário para pagar todas as dívidas e aprender enfim a matéria para passar por pelo menos algumas provas?

O filme "A Chegada" me pegou desprevenido esse ano, me arrebatou. Os alienígenas que enxergam o tempo sem passado, presente e sem futuro porque conseguem se afastar e olhar pros acontecimentos como um todo e na sua linguagem escrevem também assim.

Eis me aqui, 10 anos depois dessa publicação, uns dias a mais, realmente, mas o que são 10 dias comparados a 10 anos? 10 dias são 0.03% de 3.650 dias passados. E como calcular emocionalmente esses valores? A matemática vem ali e pimba, me dá números, mas o que isso representa no Ryan com seus 20 anos e hoje já com 30? 

Depois dessa leve introdução sem pé nem cabeça, como eu vou explicar pra você(pra mim mesmo) que o que eu quero falar de verdade é sobre o tempo. Sobre como a gente flutua no passado e no futuro e quase nunca estamos no presente e que o presente quase não existe, porque todo momento presente agora já é passado, j á  p a s s o u.

Ele agora é espírita ele, vai querer falar de provas e expiações, do que teve que enfrentar, do que o destruiu, do que o reconstruiu. Não, não consigo falar do que me reconstruiu, hoje mermo eu só agradeço por ainda estar aqui, por aqui nesse plano sequência ou contra Plongée.

A vida é esse misto de frio na barriga e de vontade de cagar de nervoso com tantos sentimentos juntos numa só história. 

 Festa Barato Total em 30 de Outubro de 2013, mal sabia ele o que aguardava! Ele recém descobrindo a vida(isso no auge dos seus 20 anos achando que tava descobrindo o mundo e nem fazia ideia do que é ter minimamente idéia, tava começando a viver a adolescência que não teve porque tava fora do seu corpo, não que estivesse ali totalmente presente também porque mais cedo nesse ano ele tinha certeza que se mataria, isso aqui era só um parênteses meu Deus). Tava descobrindo a vida porque tava muito fudido antes, logo antes, em Março tinha decidido se matar, pensou em pedir pra tomar um tiro na boca da Favela do Acari, depois pensou que seria um problema pros bandidos porque o branquinho quis se matar e pensou que os cara já tavam fudido o suficiente pra causar mais problema. Depois atravessando a Brasil, pensou em morrer na contramão atrapalhando o tráfego de sexta-feira, pelo menos ia impactar a vida de alguém, uns iam ficar putos e xingar, depois se sentiriam mal porque xingaram um suicida, outros iam perder compromissos, chegariam mais tarde do que o normal e suas mulheres desconfiariam de uma possível amante(otra vez). Pensado tudo isso foi descompromissado pra uma reunião espírita na casa de uma tia distante, nessa época ele era um investigador de religiões tão afastado de tudo que se Jesus descesse e desse uma moca nele nem assim acreditaria, pensaria numa esquizofrenia, imagina tomar uma moca de Jesus assim. Nessa mesma sessão na hora do passe, a médium que nem lhe conhecia falou: "Não desista". Ele saiu, agradeceu o povo, maneiro, legal. Assim que pisou fora da casa que têm no seus fundos um quartinho para as reuniões com sua luzinha azul, danou a chorar, deu mais uns passos e parou simplesmente na esquina não acreditando, "Nego nem fala na hora do passe, que porr foi essa, tava mesmo fudido, desolado e aquele não desiste arrancou tudo de ruim que ele tava planejando, lavou sua alma, lavou mesmo porque a camisa chegou molhada em casa. Tô paracendo a mina ex namorada pra contar uma história, eu perguntava como foi o almoço com teu pai? E ela respondia: "Ah, foi legal, fomos almoçar no Madeiro, comi hamburguer com alface, tomate e molho, pedi um suco de laranja, no caminho passei pelo ex apartamento do meu irmão, que tinha aquela namorada naquela época e passeava com um cachorro igual ao nosso...ela partiu e nunca mais voltouuu, era assim, toda vez, pense. 

Nesse dia, enfim, voltei lá no 30 de Octoberfest, eu nem lembro de nada na real, só lembro que eu vi essa menina que era só óculos, linda, com uns óculos fofos. Ela me diz que chegou em mim, eu brincava que tinha chegado nela e na real acho que foi ela mermo que chegou, festa divertida, Chico tocava no som, várias do Caetano, Odara sim, Odara, dara e pra mim era uma festa literalmente, tava descobrindo todos aqueles sons nessas festas de MPB que estouraram no RJ, eu gostava das pessoas que iam, me sentia parte, tinha uma galerinha mais velha e eu mesmo adolescente queria ir pra me sentir adulto ou pelo menos brincar de ser, brincar de conhecer a Música Popular Brasileira, não conheço até hoje, mas conheço mais do que conhecia/conheceria se não fossem essas festas. Anhí, ficamos, pum, pá, tiro, porrada, bomba, grude, beijo, química na sua mais pura ponte de hidrogênio. Nos beijávamos e ela dizia: "Preciso voltar um pouco pras minhas amigas", beleza, vai lá(rindo, feliz). Passava 10 minutos eu ia lá ou ela vinha e agente ficava de novo e de novo, e foi assim até o fim da noite, fomos embora juntos de táxi porque morávamos no mesmo bairro, que coincidência! que incrível! Mesmo querendo que ela fosse pra casa comigo, não falei nada(porque era puritano demais pra chamar assim no primeiro encontro e fui saber meses depois que ela tava doida pra ir pra minha casa comigo naquele dia) e depois de se beijar do centro da cidade a Irajá, deixei ela em casa, peguei o número, facebook, cep, cpf e rg.

Começamos a nos falar, muito assunto, uma vontade louca de se ver, ela tinha a faculdade de Jornalismo que fazia na UERJ e eu vários nada pra fazer, meu passatempo preferido era entregar meu coração por aí, só que pra ela o pedaço que eu dei faz falta até hoje. Eu, que não me aguentava, fui na casa dela de bicicleta uns 3 dias depois pra surpreender esperando em frente a portaria ela chegar da faculdade. Quando ela me viu tomou um susto, mas curtiu. Ficamos conversando umas 2 horas direto, até meia noite e pouca e nem nos beijamos, foi só troca de idéia mesmo, aquela vontade de se dar, ficar pelado no meio da avenida movimentada e voltar nu de bicicleta, tudo certo. Eu lembro que nesse dia eu voltei tão feliz, mas tão feliz que eu não cabia em mim. A rua deserta, música no fone de ouvido e eu pedalando a 200 km/hr e ao mesmo tempo devagar o suficiente pra sentir o cheiro da rua vazia, perceber os silêncios das madrugadas dos dias úteis, poderia ter ido até o Panamá, en bici, mole aquele dia. Após pedalar 3000 horas sem parar, essa folha de papel A4 chamada Ryan Nogueira veio pedalando de Irajá no Rrrío de Haneiro hasta la ciudad de Bogotá señores! Tornando-se o primeiro apaixonado a bater o recorde que ele mesmo criou na cabeça dele.

E cara, daí pra frente foi tudo fluindo "muito" bem, fui conhecendo os amigos dela, tirando fotinhos com aquele óculos e bebendo muito da Fontana di Júlia. Quando eu paro pra olhar essas mensagens antigas eu simplesmente não vejo razão praquela mina ter ficado comigo, mas a gente vai descobrindo aqui junto. A Júlia meu parceiro, já tava em 2023, não pensa no ano que a gente tá com a cabeça que a gente tem não, pensa em você de 2013, pensou?, agora imagina você com a cabeça de hoje só que em 2013. Essa era ela, hoje em dia ela deve tá em 2040 já, onde as máquinas e os chatgpts já dominaram o mundo, ela já me dava aulas e aulas de feminismo, me apresentou a história de pessoas pretas, me mostrou o rap e o Black Alien que eu nunca mais esqueci e acho um dos maiores poetas da rua que temos até hoje e tantas outras coisas e eu falando um canavial de merda. Querendo ensinar sobre música pra ela falando de uma garotinha que cantava Nina Simone americana de 13 anos que realmente cantava bem, mas aí ela se animou né, falou: AMO a Nina Simone, e eu falei sabe o que? Tá doida? Quem é Nina Simone comparado a essa garotinha de 13 anos que canta como um dragão? Sim, baita fôlego, ótimas notas, grande versão, mas NUNCA NEM DE LONGE, NEM EM MAIS UMAS 5 VIDAS, uma Nina Simone né parceiro? Esse documentário que fizeram dela inclusive foi inspirado nessa conversa: "What happened Nina Simone(O que que aconteceu Nina Simone?) Poorr um doidão falou pra querente dele que a menininha é melhor que a minha história, a minha luta, minhas 3 horas de ensaio de piano diárias e toda a minha trajetória em uma América Segregada aprendendo na a tocar do outro lado da ponte, no território inimigo, sendo explorada por um marido otário que bebia e me batia e que mesmo com tudo isso eu sou uma das mais expoentes vozes e pianistas do mundo, com honrarias e umas das Mulheres Pretas mais influentes dos EUA. É disso aqui que eu estou falando meus amigos, não é sobre ser melhor nem pior, apenas diferente. É sobre o olhar aprofundado para questões que realmente importam, pra valores que agregam, um visão ampla do mundo e suas questões. Eu falava que o Brasil era uma bagaça, preferia a Europa, enchia a boca pra falar de conhecimentos que nem tinha, só sabia destilar o vira latismo em que cresci e me chafurdei. Brasil pode ser ruim mas é meu, parceiro, e pra gringo é mais caro sim. Dito isto, desta feita, dessa forma, vou gastar os conectivos que não gastei até aqui e bem provável que não tenha mais, isso é o que eu sei estudando 1 ano pro Enem, xau e bença, hasta la vista, a gente foi se conhecendo e o mar de flores, não era mar, nem de flores, como sempre acontece com as relações, faz parte do aprofundamento, tem que passar da "quebrada" por onde quebram as ondas pra poder curtir a marolinha e boiar nego, só que nesse ínterim(Olha o Enem aí) as situações iam acontecendo e a gente brigava um cado ali, outro acolá e boa parte em mim implodia, ou seja, rolavam brigas mas mesmo assim eu não conseguia extravasar o necessário pra resolver o que quer que tinha que ser resolvido e isso durou irmão, ô! Era culpa dos dois sim, mas se eu te falar que eu fiquei guardando as coisas e explodindo por dentro até sei lá, ano passado, vemos que era um caminho sem volta né. Brigávamos por coisas fúteis, por telefone sem fio no whatsapp em seu início ali, falas mal interpretadas, sarcasmos onde não havia, alegria onde era tristeza, raiva onde era brincadeira. Maaano, eu lembro que a gente tinha brigado feio e do nada eu meti um "RELACIONAMENTO SÉRIO" NO FACEBOOK COM ELA, naquela época nem pedia permissão eu acho e simplesmente quase terminado, ela deve ter recebido a notificação: Ó SÓ, RYAN NOGUEIRA disse que tá namorando contigo aqui no Facebook, é verdade? Veio falar comigo PUTASSA ASSA, sem razão nenhuma, obviamente. Mesmo que pensemos numa demonstração de amor, parecia que tudo que eu tentava saía errado. É como se eu tivesse com o bolo do aniversariante na mão e brincasse de OPA, quase caiu, e cair. Cair toda vez que fosse tentar brincar, dizer "Te amo pequena" e esse ser o apelido que a ex dela traumática deu e ela começar a chorar. Minha vida toda era assim, era ir pegar o ônibus que a passagem era 3,05 e dar 5,05 reais pro piloto e ele me devolver os 5 centavos e me dar os 95 centavos de troco porque já tava cheio de moeda. Havia um homenzinho torto, que morava numa casa torta, andava num caminho torto e provavelmente ele se chamava Ryan. Acho que a depressão faz isso com as pessoa, pode ser, se tu tem amigo, acredita que um dia desentorta, serião, eu vim do futuro de 2013 pra te falar isso.

 Caralh, parágrafo? existe isso? Parece que sim, então, daí depois dessa lambança de prova de amor começamos a namorar, tudo certo, conheci mais a família dela, ela um pouco da minha, chega natal e ela vai lá em casa e meus amigos falam umas besteiras que simplesmente fazem ela ir embora da minha reuniãozinha em casa, não lembro muito bem o que rolou, mas assim, depois que eu voltei a sentir os sentimentos, essa foi uma das coisas que me ficou atravessado. Na época eu fiquei bolado com a Júlia, óbvio né, tudo culpa dela, por reagir tempestiva e essa era a única parcela dela, mas a galera foi meio escrotinha mesmo e eu fiquei naquele mato sem cachorro, minha namorada foi embora da minha reunião em casa de aniversário porque meus amigos mais próximos foram escrotos, legaaal, legaal, brigamos de novo porque eu não apresentava ela as pessoas que eu tinha trago ela pra conhecer, era péssimo nisso realmente, talvez eu tenha melhorado agora. E assim iam as brigas bobas por problemas inúteis desmascarando toda a falta de diálogo e expondo as nossas maiores fraquezas. Passamos um ano novo bem legal na casa da família dela, lindezinha, evento pureza na laje de alguém e muito amor. Brigamos porque eu trabalhava demais(nessa época vendedor de roupa no fim de ano no Norte Shopping, pense) e quase não dava tempo de nos ver e ou eu tava muito cansado pra fazer qualquer coisa. Cara, depois disso, as coisas foram sumindo mesmo, eu não tinha mais o gás pra alimentar aquele amor, numa das tentativas que deram certo e acho que isso foi no começo até, eu comprei um colar do Pequeno Príncipe pra ela que foi certeiro, e só, simplesmente comecei a me sentir vazio de novo e não sabia como falar isso pra ela(nem pra ninguém) e quando a paixão começa a acabar e se aproximar demais de mim, eu comecei a afastar ela de várias maneiras inconscientemente e ela foi entrando nesse buraco sozinha porque eu mesmo tinha pulado de vários tramppolins de 3 metros, várias pequenas vezes e quando ela foi pular só tinha o de 10 metros disponível, fóda, queda fóda, do nada, era só um mergulho na piscina. Eu lembro de ter saído pro Barra Music com dois amigos e ficado com uma mina lá, a gente tava num relacionamento aberto mas eu até então não tinha pego ninguém, sumi uns 2 dias ao que parece e ela ficou puta, veio falar comigo que queria terminar e eu disse um "Tá bom" daqueles em que o assassino dá meia volta na casa escura e mata a pessoa esquartejada depois de concordar na maior frieza. Ela aos prantos sem entender nada foi embora da minha casa e em nem no meu corpo tava. Lembro de olhar pela janela ela ir embora e vê-la enxugando as lágrimas ainda, se recompondo e eu mais frio que 0 Kelvin. Ela perdeu um amor ali, eu não perdi nada, pelo menos não ali, não agora.

Se isso aqui fosse um roteiro e dividido em capítulos, essa segunda ou terceira parte terminaria nesse agora.

Porque foi realmente o que aconteceu, terminamos e ficamos sem nos falar, "de boa" pra mim. Nos encontramos no fim de Junho no mesmo lugar que nos conhecemos, no dia do Aniversário dela e eu nem lembrava, nos abraçamos e ela começou a chorar, eu sem entender nada, mas abracei e depois falei com ela no Feici, e ela pediu distância, um tempo, que eu não falasse com ela pelo menos no aniversário dela como um presente porque tava fóda viver essa separação. E eu respondi: "Eu sei o que acontece quando a gente se encontra" com a alma lá em Júpiter, acenando de lá e torcendo pro fluido universal levar qualquer grão de areia de emoção praquela pessoa que estava em pedaços. Passado um tempo, era mais ou menos agosto a gente se falou de novo de maneira bem cordial, perguntei como ela tava, ela me disse que tinha encontrado uma menina, se apaixonado e estava vivendo esse amor. Fiquei feliz, trocamos mensagens bem bonitas falando sobre como nos ensinamos, como aprendemos um com o outro e que assim seguiríamos as nossas vidas, com o passado-passado passado, perguntei se ela tinha alguma coisa pra resolver comigo ainda e ela respondeu: "Durante muito tempo eu achei que sim. Achei que as coisas não tinham terminado bem, tinha impressão que do nada você se afastou de mim, queria ficar livre e eu não entendiao porque, achava que te dava toda liberdade do mundo mas compreendi que as coisas são assim mesmo, às vezes não é uma questão de procurar motivos ou razões, um motivo para o que aconteceu, é só aceitar que foi assim, e no final aceitei todos os meus erros e valorizei bastante meus acertos na relação que tivemos".

 Só que em Novembro eu comecei a passar meio mal, comecei a sentir como se tivesse com gases, com tanto gás que tu acha que vai infartar sabe? Talvez uma vez tenha sido isso mesmo, horrível inclusive, mas pior foi viver com essa sensação diariamente e aquele jovem que fazia esportes não podia estar doente, comecei a conversar com uns amigos até chegar nessa questão e pensei, acho que não resolvi as emoções internamente, preciso falar com a Júlia. E apesar de toda a treta que se seguiu a partir daqui que eu não quero contar porque tô cansado de me fazer de vítima e tô tentando confiar na justiça dos céus, depois disso nunca mais nos falamos e eis me aqui 10 anos depois com o luto de uma relação mal resolvida, ainda ouvindo discos de 2013, mesmo que agora seja num outro formato, numa outra resolução, com iphone 13, com câmeras potentes, come emoções mais perto, mas ainda flutuando há 10 anos no tempo. Por essas 2, 3 horas de escrita eu realmente vivi esses momentos e tô aqui tentando curá-los, abraçá-los e honrá-los. Foram algumas crises de ansiedade por causa dessa história, choros no meio da rua do nada, encontros imaginários com diversas meninas que tinham sobrancelha grossa, fiquei com várias delas porque não tinha me perdoado por não conseguir manter um amor tão genuíno, até hoje ainda acho que foi o que mais me "afetou", que chegou próximo de quem eu sou de verdade e me modificou, como todo amor o faz, mesmo sendo meteórico e durando uns 5 meses no todo, se fosse só paixão, todos os outros casinhos que tive então teriam o peso parecido com esse, mas nada foi igual, nem relações mais longas que eu tive até aqui. Pooorr aquela Maria Casadeval(?) fudeu muito a minha vida, trouxe de volta toda uma reação em cadeia ao olhar praqueles olhos e aquelas sombracelhas. Definitivamente o texto mais longo que escrevi na vida, "This is the perfect ending to this piece of shit story"

Caraio, nem falei disso, só queria fazer uma citação do filme Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças e na época, meio que descobrimos esse mesmo filme logo depois e se tornou um dos filmes da minha vida, por mais correlações com essa história do que eu gostaria. 

"Meet me in Montauk"

Parte de mim acredita que é necessário escrever tudo que há pra escrever como diria o Cazuza, e pôr pra fora de novo, mais uma vez, again, de nuevo, otra vez, une plus fois, e o outro lado escuro da Lua acredita que o amor só nasce de histórias trágicas, como essa, será enfim o amor uma brisa da montanha ou como diria o Bukowski um banho de mijo depois de ter levado umas porradas num beco escuro?(algo por aí)

O lance mesmo é continuar buscando A Verdade por aí no amor, na dor, na vida. 

Vivam seus lutos, dialoguem por favô e sejam gentis quando puderem.


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